Não vejo misterio em ser simples, nem Loucura em ser sincero..

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

“Não sou boa com números, com frases-feitas e com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego, venero o improvável, almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica, uma vontade que não passa, uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim, não sou fácil; Não coleciono inimigos, quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil, me desinteresso à toa, tenho o desassossego dentro da bolsa e um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E, sem saber, busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho e acordei chorando (logo eu que adoro sorrir…). Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem, na verdade, a gente é.”

(Fernanda Mello)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

É muito dificil ser feliz. Eu diria que é praticamente impossível. Sempre tem que faltar algo. As pessoas nascem, começam a entender um pouco como as coisas funcionam nesse mundo, e a partir daí, começam a buscar aceitação. Depois,vão tentando se encaixar. Começam a sair, a curtir. Se apaixonam. Desapaixonam. Se apaixonam de novo. Se formam, casam. Têm filhos. Buscam o emprego dos sonhos, ou o que
 rende mais. Tentam subir de cargo, sair do aluguel, comprar o carro do ano. Comprar uma casa maior. E por aí vai. É claro. Pra alguns é mais fácil. Pra outros nem tanto. Mas quando uma coisa está boa, a outra, já pronta, sempre desanda. Sempre tem um incômodo. Não são só questões materiais, mas também emocionais. As vezes se tem tudo, e não tem nada. As vezes não se sabe o que quer. As vezes falta garra, ambição. As vezes a ambição atrapalha. É difícil demais alguém conseguir apreciar as cores e a graça da borboleta que voa pela rua enquanto você anda rápido para voltar ao trabalho. É difícil demais ouvir o cantar dos pássaros enquanto você se arruma pra mais um dia de luta. É difícil demais ver o quão fiel é o seu cão, com aqueles olhos inocentes, ao seu lado, enquanto você toma um banho rápido e chora. É difícil demais aproveitar um abraço. É difícil demais dar um abraço. Falar que ama. Rir de coisas bobas. Olhar as estrelas. A lua. Ajudar alguém sem se gabar depois. Ficar fazendo nada juntos. Você quer ser feliz, enquanto eu já sou. Sou feliz nas coisas simples. Porque quando as minhas lágrimas caem, eu sei que amanhã o sol volta, e traz consigo uma nova chance de mudar o meu rumo.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012


Amigo: — Cara, você se arrependeu de ter terminado com ela? 
Ele: — Olha pra mim, você acha que eu me arrependi? Eu saia sexta e só voltava segunda de manhã pra trabalhar. Eu peguei a mãe, a filha, a prima, a tia e só não peguei a vó da vizinha, porque ela tinha hemorroida. Eu tinha cortesia pra entrar nas melhores baladas. Eu esnobei as garotas que todos os homens queriam pegar. Transei de segunda à sábado, e domingo eu via futebol. Detalhe, sem ninguém me chamando pra ir ver a porra do casal feliz no Faustão ou sei lá o que. Me mandavam mensagens o dia todo e se você perguntar se eu li alguma eu vou te dizer que não. Eu podia ver filme pornô, levar a guria que eu quisesse pra minha cama e depois chamar o taxi pra ela ir embora pra eu não precisar gastar gasolina, porque convenhamos, tá cara pra caralho. Eu era o que elas queriam de qualquer jeito. E eu, queria todas de qualquer jeito, mas só um pouquinho cada uma. Chamava todas de bê,

 pra não errar o nome de nenhuma. E por que diabos elas achavam que isso era fofo? Eu ia pra academia as três das tarde e voltava as oito da noite. Tenho uma coleção de calcinha perdida na última gaveta da minha estante. Eu saia na rua com o som alto no carro e podia escolher a dedo, quero essa, depois essa e mais tarde, essa. Na minha geladeira nunca tinha uma caixa de cerveja, eram no minimo quatro. Eu não devia nada pra ninguém. A única guria que me cobrava alguma coisa, era minha mãe. Me cobrava minha cueca lavada e só. Não tinha que ir no cinema ver as comédias românticas e falar “own amor, eu faria o mesmo por você”. Não tinha que deixar de ir pra balada pra fazer um lanchinho em família. Não precisava me preocupar em horário e olhava pra quem eu queria na rua. Minha casa tinha festa toda quarta. Camisinha aqui tinha do Bob Esponja até das Três espiãs demais. E eu ainda dava de brinde um moranguinho pra cada garota. Meu trampo era sentado na frente do computador. Peguei tua irmã cara. A amiga dela. A Carolzinha filha do Prefeito da cidade. A Jú filha do gerente do banco. Loira, morena, ruiva, que gostava de pagode até a que gostava de gospel. Eu tinha o mundo na minha mão. E você me pergunta se eu me arrependi? Me arrependi caralho. Porque toda essa porra de vida perfeita nesses 9 meses que fiquei sem ela não teve valor nenhum depois que eu vi ela sorrindo de um jeito que nunca sorriu pra mim, pra um outro cara aí. Pra um vagabundo desgraçado que vai fazer ela feliz, porque eu, eu não fiz ela feliz e ainda mandei a melhor coisa que eu tinha na vida me esquecer. E sabe o que é pior? Ela me obedeceu.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012



Me perguntaram se eu sentia falta de alguém. Sem
pensar respondi: em relação às pessoas não, só dos
momentos que compartilhei com algumas delas. Às
vezes dói um pouco, mas é apenas falta dos
momentos, sei disso. Já as pessoas, saíram da
minha vida por vontade própria, eu nunca tive a ousadia de expulsar ninguém dela.
"Que ninguém implore amor, nem afeto, nem mendigue qualquer sentimento que exige um pedaço do outro. Viver de migalhas, jamais. Soma-se de coisas que te façam bem, ignore qualquer tipo de sentimento que te subtraia. Que tudo seja natural, principalmente nossas próprias escolhas. Que as pessoas não sejam apenas de carne e osso, mas que sejam de alma e coração, que façam a diferença, nem que seja po
r um momento, mas que seja. Que o carinho seja muito mais que um simples tocar, mas seja um sentir. Que a compreensão venha junto com a paciência de aceitar o outro como ele é. Que julgamentos sejam apenas julgamentos de pessoas precipitadas que não enxergam o sentido de um ser humano, e que elas se corrijam, pelo menos. Que todos consigam alcançar a felicidade, e que ela seja partilhada, desperdiçando sorrisos e esbanjando alegrias. Que tenhamos forças para aguentar as nossas fraquezas e coragem para assumi-las. Que a nossa vida tenha o sobrenome de viver, de verdade. Que nada seja de mentira, e quando houver mentira que tenhamos a serenidade de reconhecer que o tempo sempre faz seu trabalho, e bem feito. E que antes de aprender a amar o outro, amemos a nós primeiro e se for implorar por amor, que seja por amor próprio."

quarta-feira, 5 de setembro de 2012





" Mas quer saber? Eu olho pra ele e fico pensando sozinha: será que alguém nesse mundo faria o que ele faz por mim? Porque ele me escuta, me aguenta, me mima, me inspira, me faz sentir a mulher mais linda e especial do mundo. E eu acredito nele, acredito em mim e acho o amor a coisa mais egoísta que existe. A gente ama o outro por tudo aquilo o que ele nos faz sentir. (E ser). " 
( Fernanda Mello )